terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Inspiração

Expiras rima perfeita tem o ar dos teus pulmões. Inspiras sorvedouro de minh'alma condição primeira de riso e vida. Riso É Vida. Perco o foco foge-me a imagem que não vejo. Um terreno e um pé de laranja nele, suficientes de manter a branda luz o fogo da vela lenta que arde diante do espelho que reflete teu desejo. Inspiras a poesia que faço na madrugada de depois da festa. Encomendo a melodia da voz. A vez me chama e não obedeço. Transgrido a regra de ouro de ser quieta e cordata postura esperada da condição esta. Salto o portão. Não me prendem os muros. Regresso descalça e exausta sandálias nas mãos nas mãos teu abraço. Tudo é música. Tudo é poesia. Inspiração. Expiração. Tuas. 25.12.2007 - 05h57min (Inspira-me, Pequeno Príncipe, inspira-me...)

Risco?

Não valide. Não vele. Não revele o que há depois do vale, onde as videiras florescem. Não fale que a extensão da voz quebra a magia. Não sufoque o desejo da uva. Colha. A colheita não fere. 25.12.2007 - 18h