S2
De corpo presente
somam-se os hinos
e os alinhavos
e os segredos
e as lanças
vindas das íris castanhas
marcadas de tudo o que se tem
iluminadas alegrias
apostas consagradas
entrelaçados dedos
anéis.
26.05.2011 - 23h38min
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Agora
S2
Tu dizes o que o coração professa
os anseios, os sucessos,
as plantas dos pés
na linha do começo
que de fato alimenta
tudo o que em mim despertas.
S2
Os tempos idos
de inocências findas
suficientes de haver sentido
o andar nas areias finas
não foram
são
sadios Presentes
nossos.
26.05.2011 - 01h10min
são
sadios Presentes
nossos.
26.05.2011 - 01h10min
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ocupada
S2
A vantagem de ser livre
é a escolha de ocupada estar
liberdade que independe
do quanto se agitam ao lado
de quando é possível ficar.
Por mais que terceiros dancem
as canções que gostas de ouvir
a que a ti pertence
só pode ser cantada
por uma única voz
aquela que escolheu te sentir.
25.05.2011 - 23h53min
(...ciúme bonitinho...rs)
A vantagem de ser livre
é a escolha de ocupada estar
liberdade que independe
do quanto se agitam ao lado
de quando é possível ficar.
Por mais que terceiros dancem
as canções que gostas de ouvir
a que a ti pertence
só pode ser cantada
por uma única voz
aquela que escolheu te sentir.
25.05.2011 - 23h53min
(...ciúme bonitinho...rs)
Tenho dito
S2
O dito é o exposto
O dito é o exposto
acima do intento
ao largo do previsto
a despeito do suposto.
O dito fica pelo não-dito
se o outro tem argumento
e o elemento do fato
é carta de baralho
dentro do jogo da vida.
O dito acompanha
a roda da hora
o momento do grito
o calo na garganta
de tantas vezes dito
o começo do vivido
e a continuação do bendito.
Bem dito o fermento
do que ferve
na pressão do alimento
que corre ao encontro
do outro lado
do dito
do não-dito
do exposto
do alargado
peito.
Nos primeiros 3 segundos do dia 25.05.2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Selo
Desafios nas ranhuras das folhas virgens
palavras pescadas no sangue
rangidos dentes selados
ganas de tudo perder
desfiados rolos de linhas azuis
nos teares abertos pelo vento
fiapos suspensos
surpresas vendadas
sal de raça
arrancado verniz.
24.05.2011 - 22h
Mais do mesmo
Tateiam nas lisuras do mesmo
arrumam motivos
empilham razões
perpetuam o que já é
serpenteiam entre senões
escondem os dedos
dão o tapa
respondem nãos
e as mãos...
as mãos
enconcham medos...
24.05.2011 - 21h
arrumam motivos
empilham razões
perpetuam o que já é
serpenteiam entre senões
escondem os dedos
dão o tapa
respondem nãos
e as mãos...
as mãos
enconcham medos...
24.05.2011 - 21h
Poder
S2
Instante castrado
retorno no galho distribuído
contornos indeléveis
laços de luzes criadas.
Abertura da janela confiada
no baú das mesmas tintas difusas.
Felpa na quina da hora.
Fora
os campos cobertos de flores.
Dentro
um sono não obtido.
24.05.2011 - 20h17min
Instante castrado
retorno no galho distribuído
contornos indeléveis
laços de luzes criadas.
Abertura da janela confiada
no baú das mesmas tintas difusas.
Felpa na quina da hora.
Fora
os campos cobertos de flores.
Dentro
um sono não obtido.
24.05.2011 - 20h17min
Slow motion
Lento, lento
cai o dia.
Despenca do alto da estrada
lento
dia lento
desalento.
Lento, lento
descortina o dia
a próxima vitrina
a varanda vazia.
24.05.2011 - 20h
cai o dia.
Despenca do alto da estrada
lento
dia lento
desalento.
Lento, lento
descortina o dia
a próxima vitrina
a varanda vazia.
24.05.2011 - 20h
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Arte
Nada como a Arte
pra fazer nascer o belo
no meio da madrugada fria.
No coração do escuro.
Nada como o escuro
pra fazer nascer a Arte
no meio do coração frio.
Na madrugada do belo.
Nada como o belo
pra fazer nascer o coração
no meio da Arte.
Na bela madrugada do coração da Arte...
Faz frio
e daí?
Madrugada de 13.05.2011
pra fazer nascer o belo
no meio da madrugada fria.
No coração do escuro.
Nada como o escuro
pra fazer nascer a Arte
no meio do coração frio.
Na madrugada do belo.
Nada como o belo
pra fazer nascer o coração
no meio da Arte.
Na bela madrugada do coração da Arte...
Faz frio
e daí?
Madrugada de 13.05.2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Nulo
Dor de cabeça
a nula visão
de aneis estreitos
e alusões
iludidas pontas
de estacas
extras
de estorvos
plásticos.
Dor de ser
leve
pluma
desvio de coluna
conduta
que vaga em círculos
e
in
cen
deia
o balanço de agora.
12.05.2011 - 01h50min
a nula visão
de aneis estreitos
e alusões
iludidas pontas
de estacas
extras
de estorvos
plásticos.
Dor de ser
leve
pluma
desvio de coluna
conduta
que vaga em círculos
e
in
cen
deia
o balanço de agora.
12.05.2011 - 01h50min
Macramê
Sopra um vento inquieto
nas folhas de um outono vivo
subjetivamente interno
de encontro estético
insone
quase satânico
ou santo.
Um sopro de tecido rasgado
de inquieta liberdade
de constante descoberta.
Sopro de íntima realidade
assunto de ventania
no sangue que corre
pura pressa
de saber.
Um sopro trançado de linha
língua de revoltos versos
sem ação ou exercício outro
que não a influência da resposta não-tida
o dito visual absurdo
abundantemente reconhecido
na linha da palma da mão
do artista.
Um sopro flui no começo de tudo
o toldo cobre a falta da luz
que absorve o campo sem relva
rasgados restos de pesos
pastos coloridos na selva.
Macia vantagem
no fundo da garganta
onde o sopro
alimenta a palavra
que não cospe
atormenta.
12.05.2011 - 01h40min
nas folhas de um outono vivo
subjetivamente interno
de encontro estético
insone
quase satânico
ou santo.
Um sopro de tecido rasgado
de inquieta liberdade
de constante descoberta.
Sopro de íntima realidade
assunto de ventania
no sangue que corre
pura pressa
de saber.
Um sopro trançado de linha
língua de revoltos versos
sem ação ou exercício outro
que não a influência da resposta não-tida
o dito visual absurdo
abundantemente reconhecido
na linha da palma da mão
do artista.
Um sopro flui no começo de tudo
o toldo cobre a falta da luz
que absorve o campo sem relva
rasgados restos de pesos
pastos coloridos na selva.
Macia vantagem
no fundo da garganta
onde o sopro
alimenta a palavra
que não cospe
atormenta.
12.05.2011 - 01h40min
domingo, 1 de maio de 2011
Palavra
Pintada no verso
a palavra dita
com barulho de papel de presente
pressentimento de esqueleto
configurado em ausência.
Plantada no verso
a larva maldita
com intuito de língua doente
partícipe de lamento
deflagrado em anuências.
Pranteado no verso
o reverso da medalha
tateado às cegas...
01.05.2001 - 21h23min
a palavra dita
com barulho de papel de presente
pressentimento de esqueleto
configurado em ausência.
Plantada no verso
a larva maldita
com intuito de língua doente
partícipe de lamento
deflagrado em anuências.
Pranteado no verso
o reverso da medalha
tateado às cegas...
01.05.2001 - 21h23min
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