O canto do copo quebrado na boca.
A parte sem todo, manca.
Silêncio na noite, sono insosso
sabido remédio pro meu desespero.
Delírio sem trégua. Distúrbio.
Enviesado revés de vida. Sorte.
Na lata do lixo, os muros.
Esmurro as pontas das facas.
Enfraqueço os mitos.
Desminto as madrugadas.
Amanheço viva.
À cabeceira dos dias, sinto.
Ainda.
E só por enquanto.
19.01.2009 - 13h50min