sábado, 1 de março de 2008

Caímos perdemos de vista as luzes alumiamos escuridões escorregamos nos corrimões das escadas que nos levaram para além do espaço reservado a cambaleantes ilusões. Cercamos o jardim recolhemos as folhas dos plátanos espalhadas pelo caminho amareladas de outono esperanças claras de renovação e alimento de beleza constante anualmente presente no dia. Cercamo-nos de sorrisos e palavras inteiras mordiscadas aos poucos deliciosamente perfumadas de essência de limão e mel buscamos o alucinado ritmo da manhã que se anuncia no horizonte como se fosse um baile de formatura como se fosse um sonho de princesa e um embrulho de mistérios e névoas brancas como as penas do ganso que voa para seu destino e sua realidade única. Queremos o gosto da vida. Queremos a seiva da solidão... 01.03.2008 - 01h47min