quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Alegria II

Que más se puede decir de unos ojos
que no he dicho ya de esa mirada infinita
de los contornos que circundan ese mar
no me queda ni el silencio por que en él
también tu nombre también tu faz lunar
entre un suspiro que nunca atardece
una mirada
indecifrable lectura
maravilloso abismo.
Alegría.
Início e fim do meu poema primeiro...
17.01.2008-04h35min - Roberto Amezquita e Simone Aver
(A mesma alegria que provocas em mim, Roberto)

Alegria

Faço festa ao te ver perfumo o vento, o dia, o sonho. Espero o próximo verso que prescinde da palavra. Só me importam agora esses teus olhos profanos, que dançam em mim. 17.01.2008 - 15h54min

Roberto



Antes da cortina, janela.


Antes de hoje, outrora.


Antes do verão, primavera.


Antes do amor, espera.


Antes de ti, rumores.




Depois, ninguém.






17.01.2008 - 15h21min


(Eu te amo!)

Quando...

Se perceberes que se ilumina teu dia.
Se não couberes mais em ti.
Se se alargarem teus sorrisos
sem prévio consentimento teu.
Se te parecer mais quente
o teu próprio suor.
Se tuas mãos não souberem
mais andar sozinhas
e teus olhos ficarem, de repente,
mais castanhamente profundos.
Se tuas preces soarem mais familiares.
Se qualquer distância parecer pequena.
Se tiveres consciência de ti mesmo
e, de uma hora pra outra,
o só imaginado for possível.
Se o cansaço for motivo
pra maior energia
e, mesmo sozinho,
sentires A companhia.
Se o presente estiver embrulhado
em papel transparente
e o conteúdo transbordar
pelo invólucro, iluminado.
Se não importarem as outras gentes
ou as faltas ou as corridas ou as ausências.
Se escolheres uma certa canção
ouvindo-a sempre nova
n o v a m e n t e
inda que depois de 69 mil vezes,
aquele número cabalístico brilhar.
Se o banho lavar o desejo.
Se o ensejo levar tua voz
e tu, assim, mudo mesmo,
fores capaz de dizer,
então não tem jeito.
Fisgou-te o beijo.
O outro tem já o teu peito.
E o riso,
o sol,
a chuva,
a lágrima,
o céu,
a lua,
o verso,
a prosa,
o santo,
o profano,
o inocente,
o sonho,
é de vocês.
17.01.2008 - 15h51min
(Para Roberto Amezquita)

Grafia

Escrevo versos soltos que é pra ver se descrevo sem rimas ou soluções banais esse teu poder sobre mim. Escrevo linhas loucas que enlaçam, ilimitadas e limam as arestas do tempo desse tempo que há em mim. Escrevo flores e ais que pendem dos galhos das laranjeiras, nos quintais desses mesmos quintais que estão em mim. Escrevo sustos e abraços no espaço em branco em que estamos sós e os assombros da lembrança me bastam. Escrevo sorrisos e pincéis enquanto disfarço a energia que plantas nos meus nervos e a fervura do sangue pelas portas de entrada da minha alma já quente. Escrevo olhos castanhos: os teus olhos postos em mim... 17.01.2008 - 15h31min

A despeito de...

...que maldigam as más línguas; que os profetas das desgraças gritem que não há futuro; que os covardes não creiam; que os corvos (des)esperem alimento... Eu te amo. 17.01.2008 - 13h46min

Declaração

... solo estoy meditando al nivel del polvo solo estoy soñando de ojos abiertos de poros abiertos soñando no me despertarás no te preocupes la única dulzura posible en en mi oído tus labios en EU TE AMO. Acordada, eu, contigo, nesse beijo, como se fora o primeiro verso do poema que sempre sonhei escrever o verso sonhado a acariciar tua pele que eu sonhei ter como se fora o primeiro sonho desse primeiro verso da primeira carícia a transformar tal sonhar no primeiro querer. O beijo sempre como se fosse o primeiro como se fora tan solo como si fuera e depois esses teus olhos se desbordan esas tus pupilas por ti danzan su antiguo vuelo sobre ti circundan tempestades imposibles e pousam tranqüilas em ti início e fim do meu poema primeiro pousado no beijo que os teus olhos capturam e querem voltar a me mostrar... Otra vez navegarte a toda vela... (17.01.2008 - 04h20min - Simone Aver e Roberto Amezquita ... amor haverá sempre de ser apenas e tão somente: amor...)

Poetas são loucos

"...sangre maldita de poeta..." Roberto Amezquita

Poetas são loucos de pedra! Façamos ruas e avenidas com essa matéria, pedras de poetas cujos corações, longe de ser endurecidos, são macios e ternos transbordantes de paixões. E como sofrem os poetas mergulham fundo na dor nasce dela uma estrela pra alimentar, da beleza, a flor. Poetas são loucos de pedra! Valha-me Deus! Abençoadas pedras loucas! Abençoados poetas doridos que emprestam à vida e aos outros um tantinho a mais de colorido... Poetas são loucos de pedra... Pedras bem-vindas. Bem-vindos, poetas! 16.01.2008 - 13h23min

Replanteamiento


Se han roto los espejos
Años de mala suerte?

Se ha roto el espejo
Ese el objetivo, ese el alcance primero

Los reflejos quebradizos fragmentos
No somos espejo
somos luz

El espejo es un vítreo engaño
Un oscuro cristal de plata

Lo hicimos fragmentos
En ellos la luz no el reflejo
Un abrir de alas
Otra luna nueva otra: luz

En sus últimos latidos falsos
En su último cantar de otro rostro
Confundido con el nuestro
Confundiendo el nosotros
Hemos roto en mil pedazos
El laberinto de su engaño

El espejo esta roto
Nosotros iluminados

Si somos dos, si,
Dos y uno y el ninguno
“El autentico camino es
el que no puede ser andado”

Ya no somos más espejo
Nunca lo fuimos
Somos luz fractal
Dispersión en versos
Un asomo de luciérnagas
El espejo esta roto
Al fin aparecemos
Camaleones de la luz
Eterno resplandor
Eterno replantearse.



(Roberto Amezquita - 16.01.2008)