As unhas curtas da vida
arranham as costas do sonho.
O fundo é fruto evidente
de coloridos confeitos.
Incensos perfumam os fatos
raízes d'outras dores
e vôos rasgados de flores
de lótus
de lutas
de letras azuis.
27.08.2010 - 23h40min
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Guia
Outras ruas
ruínas deixadas pra trás
terremotos superados
supostas derrotas mortais.
Dissipados os nevoeiros
lavam-se os pés dos deuses.
Irresistível movimento de luz.
Os sabores do vento...
27.08.2010 - 23h35min
ruínas deixadas pra trás
terremotos superados
supostas derrotas mortais.
Dissipados os nevoeiros
lavam-se os pés dos deuses.
Irresistível movimento de luz.
Os sabores do vento...
27.08.2010 - 23h35min
Templo
Trancafiadas as asas
debatem-se as nuvens
as novas abandonam as férias
e os eclipses voejam
por entre as fibras dos dias.
Assentam as reentrâncias
as instâncias pacificam
as feridas cicatrizadas.
Um ninho vazio
é uma aventura começada...
27.08.2010 - 23h30min
debatem-se as nuvens
as novas abandonam as férias
e os eclipses voejam
por entre as fibras dos dias.
Assentam as reentrâncias
as instâncias pacificam
as feridas cicatrizadas.
Um ninho vazio
é uma aventura começada...
27.08.2010 - 23h30min
Convalescença
Devagar, um passo manco sucede outro
escora as coragens
espia os laços antigos
forçados de abalos e cinzas e
parcas sanções.
Devagar, a dança toma forma e cor e
conteúdo.
A íris se pinta de pontas de lança
e a pupila, saltimbanco,
decifra o enigma.
Melhoras.
27.08.2010 - 19h48min
escora as coragens
espia os laços antigos
forçados de abalos e cinzas e
parcas sanções.
Devagar, a dança toma forma e cor e
conteúdo.
A íris se pinta de pontas de lança
e a pupila, saltimbanco,
decifra o enigma.
Melhoras.
27.08.2010 - 19h48min
Razoável
Criar é entreter os sentidos
tornar um tanto mais leves os ombros
que carregam todo um universo
de espinhos e franjas de pontiagudas estrelas
as arestas das frestas dos prantos
cortadas pela raiz de um dia claro.
O avesso do que se espera
é sempre um susto
daí a paralisia...
27.08.2010 - 19h33min
tornar um tanto mais leves os ombros
que carregam todo um universo
de espinhos e franjas de pontiagudas estrelas
as arestas das frestas dos prantos
cortadas pela raiz de um dia claro.
O avesso do que se espera
é sempre um susto
daí a paralisia...
27.08.2010 - 19h33min
Vanguarda
Sinuosa silhueta-lua
embebida em disfarce
forçada a rebentar algemas
partir-se em duas
dispersar-se.
Arisco penhasco
ponto final imposto
sobre um i riscado
na prataria da rendição.
Perder é fechar-se em copas.
Copular é abrir-se em mais.
Poesia.
27.08.2010 - 19h
*Depois de um "ulTImatum", o que mais pode fazer uma mulher, além de TENTAR poetar de novo?
*Pediste, aí está...
embebida em disfarce
forçada a rebentar algemas
partir-se em duas
dispersar-se.
Arisco penhasco
ponto final imposto
sobre um i riscado
na prataria da rendição.
Perder é fechar-se em copas.
Copular é abrir-se em mais.
Poesia.
27.08.2010 - 19h
*Depois de um "ulTImatum", o que mais pode fazer uma mulher, além de TENTAR poetar de novo?
*Pediste, aí está...
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