sábado, 15 de dezembro de 2007

Brevidade

Seja breve. Tenho coisas a buscar. Prove que a distância não houve. Devolva o caco quebrado e deixe por assim. Parta. A parte que a gente já sabe. Seja breve. Recolha suas coisas e... Venha... Venha em breve. A lacuna está aberta. Seja breve. Que a força de nascer está. Abrevie o silêncio e a resposta. Aconselhe o padre, a prima, a bolha a ficar cada um no seu lugar. Que o teu é aqui, em breve. Brevemente, as brumas se desfarão... Em breve, seremos luar e prece. Te apressa. Seja breve. No primeiro minuto do dia 16.12.2007

Poema

Quem tem o poder de medir a normalidade? Quem é capaz de dizer quanto vale um prazer? Quem tem a chave do acerto? Onde a medida exata? Onde o modelo? Onde o limite? Não tenho essas respostas. Não procuro por elas. Quero saber do que é bom pra mim. E é bom ouvir uma voz bonita, lendo um texto de qualidade. E, melhor, escrito pra mim. Ah... danem-se as medidas. Eu quero é ser feliz! 15.12.2007 - 17h38min (Obrigada pelo poema, pela voz, pela companhia. Obrigada pelo presente inesquecível. Obrigada por existires e por teres entrado na minha vida. Que seja até que tenha que ser... enquanto estivermos bem... os dois...)

Espelho

Em sendo eu teu espelho, a imagem refletida será minha, ou tua? E em sendo de qualquer de nós, estará ela distorcida, ou será o retrato fiel do que somos? Se és meu reflexo, eu serei triste? Se sou teu espelho, haverá alegria em ti? 15.12.2007 - 14h27min

Viagem

...Nesse pensar, passou por planícies e mares montanhas, clareiras, florestas, videiras, lares de outros rostos, outros gostos, outros povos. Fez-se mil rapidamente... Mas, nesse mil, entrelaçada docemente, uma preguiçosa lembrança: naquela canção azul, a voz dele... 15.12.2007 - 03h10min

Vive!

Espanto-me diante da vida. Ela me apanha todas as manhãs, e me convida para a viagem única do meu último dia. O último dia são todos os dias, pra todos nós. Tens consciência disso? 15.12.2007 - 04h34min

Ama-me baixinho

Hoje eu quero sorrisos, abraços e beijos. Hoje eu quero amenidades, amizades, disparidades alegres. Hoje eu quero o instante e o que nele reside, nem que seja apenas um esboço de sorriso. Eu quero esse esboço; ele é meu, me pertence, me completa. Hoje eu quero sonhar com pardais e acordar ouvindo... o quê? Tua voz... tua voz... a me dizer baixinho: "Ama-me"... 15.12.2007 - 04h28min

De ouvir...

Perdi a conta das vezes que ouvi. Me perdi nas vezes sem conta que ouvi. Ouvi as vezes e as contas que cantam além do lido, além do ouvido, além do escrito, além... A palavra que me define, depois de ouvir, é essa mesmo: perdida, ou talvez tonta, ou... ai, que vontade de... ouvir... 13.12.2007

Do abraço

Todos os abraços deveriam ser de graça. Todos os sorrisos deveriam ser de graça. Todas as mãos dadas deveriam ser de graça. O mundo seria muito mais engraçado tu não achas? Talvez o mundo só precise de um abraço. Talvez tu só precises de um abraço. Talvez eu só precise de um abraço. Talvez a cura esteja no abraço. Embutida entre dois braços que te enlaçam e te dizem que és bem-vindo. Abrace. Vou começar por mim. 15.12.2007 - 02h49min http://www.youtube.com/watch?v=qWCcyLSJl58&eurl=http://www.orkut.com/FavoriteVideos.aspx?uid=13975317376525674523

Identidade

Seria Lúcia, Cacilda, Florbela? Ah, quantas flores ela seria? Quantos espinhos na ferida? Quantos suspenses nas rendas das saias, dos vestidos, das cortinas que ela, sem nome, sem identidade, sentimento ou religião, esconderia? 14.12.2007 (http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=42836441&tid=2571577557877342472&na=2&nst=3)

Minimalismo

Minha escrita é um G R I T O Escuta.... 22.10.2007 -03h27min