quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Maduro
Vede!
O fruto da vide ainda está verde.
Verde!
É sempre verde o fruto da vida.
02.01.2008- 06h10min
Eu
Notívaga.
Insone.
Insana?
(como queira!).
Sou azul,
sou vermelha,
voz,
imagem,
pele,
solidão.
Sou fogo.
Realidade.
Ilusão.
Atingível.
Inalcançável.
Desejo.
Laço.
Beijo.
Extremidade.
A ponta da agulha.
Sinceridade.
Desequilíbrio.
Paixão.
Meu caminho é
fora da estrada.
E
sou saudade.
Também ternura.
Poesia.
Toda coração.
02.01.2008 - 14h37min
Exagero?
Porque a vida exagera?
O exagero terá vida?
A vida, anjo de asas compridas,
amplia sobremaneira
as possibilidades do bom,
do belo, do preciso.
Olhos incautos não percebem.
Dos excessos se descuidam;
exaustos, ficam cegos,
de tanto ver...
E se o destino prega a peça
de exagerar na alegria
guardada para teus dias,
de quem será essa razão?
Nenhum exagero será permitido à vida?
À minha? À tua? Às nossas, juntas?
Ou à de qualquer um?
Mas, afinal,
o que é a vida?
O que é exagero?
Quem terá a chave desse dia?
Quantas respostas por viver?
Talvez
(apenas talvez)
a chave, o dia, a vida,
sejam, eles mesmos,
o grande mistério
a ser, poética e
e-xa-ge-ra-da-men-te
assumido por nós...
02.01.2008 - 02h40min
(O primeiro poema de 2008 dedicado a ti, Pequeno Príncipe, - sob encomenda...rs...)
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