Sim.
Meus versos nascem de mim
marcados
têm dia e hora exatos
pra gravar a folha
inda que a eles eu possa voltar eternamente
e em todas as vezes
eles sejam pretéritos novos
enérgicos preâmbulos
do que haverei de ser.
Às 11h09min do dia 20.10.2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Horário de verão
Adianto os ponteiros do dia.
A vida amanhece lenta.
Sons anteriores à luz
nublam o silêncio.
A dor é quente
o amor ardente
a saga assente de termos
que expliquem a rima óbvia e
a cor azul.
Presa à bainha das horas
a língua atrai formas
que distraem horizontes e soluções.
Os comparativos não cabem no exíguo espaço
que define o
quase nada.
Tudo é inexato na tela branca
que descortina energias outras
e arreganha os dentes do amanhã.
Não sei se passo ou
invento pedaços de sonhos
nas pontas do sono:
estopim de verão.
Às 11h30min do dia 20.10.2014
A vida amanhece lenta.
Sons anteriores à luz
nublam o silêncio.
A dor é quente
o amor ardente
a saga assente de termos
que expliquem a rima óbvia e
a cor azul.
Presa à bainha das horas
a língua atrai formas
que distraem horizontes e soluções.
Os comparativos não cabem no exíguo espaço
que define o
quase nada.
Tudo é inexato na tela branca
que descortina energias outras
e arreganha os dentes do amanhã.
Não sei se passo ou
invento pedaços de sonhos
nas pontas do sono:
estopim de verão.
Às 11h30min do dia 20.10.2014
Assinar:
Postagens (Atom)