domingo, 13 de abril de 2008

Silenciosamente

Chega mais. Vem ver com quantas palavras se faz um longo silêncio. Aos 16 minutos do dia 13.04.2008

ECO!

Eu digo que sim e meu eco responde que não. Eu digo que não e meu eco responde:"NÃO!" Eu nada digo e ele, descaradamente, grita: "E aí, vai falar ou tá difícil?" Aos 15 minutos do dia 13.04.2008

Um minuto

No primeiro minuto, busquei poesia procurei nos cestos de roupa suja a rima animada que estava guardando pra quando a festa chegasse. Mas ela não chega. Mas elas não chegam. Nem a rima, nem a festa. Então revirei o cesto e encontrei a danada. Escorrega, esfrega, estremece, adormece (e eu não vejo nada que se encaixe). Ai, ai, ai, que desespero que dá na gente quando não encontra nenhuma palavra perdida que diga tudo, assim, exatamente o que se espera dela bem bonita, de saída, como quem não está cansada muito menos arrependida de rir alto na madrugada acordando de encomenda a vizinhança... Nem rima, nem festa... E o primeiro minuto, que era pra ser poesia, sucesso, verso, canção, improviso, processo, virou busca... Mas... A busca, em si, não será poesia?????????????????? No primeiro minuto do dia 13.04.2008