domingo, 14 de setembro de 2008

Do homem, do mundo e do amor*

Asas de seda em homens-dragões
que cospem fogo e perguntas,
sempre as mesmas.
Asas de seda derretendo
ante o calor do fogo ininterrupto.
Homem-dragão, acabando consigo mesmo
no desespero da busca
pelas mesmas respostas,
que estão a um palmo do seu nariz,
mas que ele não vê,
entretido que está
com a própria guerra.
As respostas?
Estão nas perguntas.
Estão nas perguntas,
derretidas entre as asas de seda
dos dragões que se pensam
INVENCÍVEIS,
mas que rumam à própria extinção.
Falta de amor...
12.09.2008 - 13h15min
*Comentário para o poema
DO HOMEM, DO MUNDO E DO AMOR,
do incrível Jorge Fernandes