quarta-feira, 13 de junho de 2012

Vim... vieste...

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Desinformo a regra
o começo foi flagrante
nada há que desacredite
teu peito arfante.
Desatrelo a norma
infrinjo o que me acusa
esqueço a argola
quero o que em ti pulsa.
Inexistente é o passado
pesado arremesso
de letras marcantes
na surpresa
de me teres aparecido
exatamente
quando mais te precisava
quando de ti
eu tive fome.



.


"Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
(...)"
(Olavo Bilac)




Por seres essa pessoa corajosa, que não tem medo, nem de viver, nem de ser feliz.