Perco a palavra.
Construo sentenças involuntárias.
Avanço um passo parado enquanto
A erudição me proíbe
De andar descalça
Entre as vírgulas impressas
Nas culpas da arte duvidosa que produzo.
Estabeleço parâmetros
E os rituais marcam as conclusões precipitadas
Nos pactos permanentes.
Assumo as estradas
Pelas quais embalo meus impossíveis sonhos.
Nas minhas pretensas criações
Permaneço.
13.06.2010 - 03h13min
domingo, 13 de junho de 2010
Sampa
São Paulo é um enorme coração. Enfartado.
Farto de gentes e mundos.
Enfastiado de versos marginais.
Faminto de verdades e semelhanças
com cotidianos reais.
São Paulo é uma nota
embebida em álcool
e diluída em lama.
São Paulo é toda uma República à parte.
Um coração selvagem.
Enfartado.
Farto de gentes e mundos.
Enfastiado de versos digitais.
Fantasiado de fomes
e novidades irreais.
São Paulo é um fato.
13.06.2010 - 03h02min
Farto de gentes e mundos.
Enfastiado de versos marginais.
Faminto de verdades e semelhanças
com cotidianos reais.
São Paulo é uma nota
embebida em álcool
e diluída em lama.
São Paulo é toda uma República à parte.
Um coração selvagem.
Enfartado.
Farto de gentes e mundos.
Enfastiado de versos digitais.
Fantasiado de fomes
e novidades irreais.
São Paulo é um fato.
13.06.2010 - 03h02min
Assinar:
Postagens (Atom)