sábado, 16 de fevereiro de 2008

juventude e eternidade

A eternidade é um sopro quente de um anjo faceiro que brinca com os homens, fingindo não ver que o que eles mais querem é justamente ela, a eternidade, embrulhada pra presente, com uma fita sempre jovem e um amor que nunca morre. E o anjo se ri dos tolos homens... Ri-se da cegueira humana... Ri-se da fragilidade humana... Ri-se de tão profunda contradição... 16.02.2008 - 02h13min

MULHERES SEM ROSTO


Minha Série MULHERES SEM ROSTO é um trabalho que eu considero beirando a displicência. Não há nele nenhuma pretensão além do prazer de me expressar, através do desenho. Se tem ou não valor artístico, não sei. Confesso não ter curiosidade a respeito. É claro que sinto-me muito satisfeita, quando recebo retornos positivos de quem vê a Série. Isso é inquestionável, porque diz respeito à publicação de qualquer coisa que seja, produto da minha capacidade criativa. Mas não me considero uma artista, por isso. Gosto das minhas MULHERES porque gosto de mim. E elas são eu, como toda a minha obra, quer seja em versos, prosa, desenho ou interpretação. Sou eu.
A todas as pessoas que acompanham a construção diária dessa minha lida, agradeço: Obrigada por apreciarem meu trabalho.
Beijos.
Uma obra de arte é uma obra. A arte depende dos teus olhos. Vê!
16.02.2008 - 02h03min

(Exercício meio sem nexo)

Atravessar Américas. Americanizar travessias. Transpassar transeuntes, Transcrever audaciosas sinfonias. Acreditar, sonhando. Sonhar, acreditando. Amedrontar fantasmas. Fantasmagoricamente, temer. Enroscar os cabelos. Torcer pela vitória. Perceber a onda gigante. Afogar-se sem medo. Afundar-se sem susto. Afrouxar-se sem custo. Perceber a superfície. Desgastar-se na busca. Consertar o profundo. Aprofundar-se na luta. Estar só. 16.02.2008 - 01h18min