quinta-feira, 22 de maio de 2008
O terceiro não chegou...
O segundo virou terceiro na minha mira
ando pela esquerda, evito o meio
sou miséria e euforia.
Castelo assombrado por fantasmas azuis
todos enrolados em pedaços de pano rasgados
d'alguma cortina velha, sem serventia.
Essa, minh'alma perambulante
pelos atalhos que abro
pelos assuntos que escolho
pelas frestas dos assoalhos.
Soa distante a campainha certeira
que avisa estar vencida a primeira
chegada do terceiro que não veio.
Que, quando chegar,
será passado
como o primeiro...
22.05.2008 - 01h22min
http://br.youtube.com/watch?v=qKq0hz44GnQ&feature=related
De volta ao começo
O tempo pára nas asas
de um amor partido.
São puras as metades
que separam o débito
do que já não é devido.
São cruas as passadas
de dois, que se distanciam.
O todo sem partes
é meio esquisito.
Parece queijo suíço
sem sal, dó ou doçura.
Assim somos nós
depois do adeus dito.
Desdigo o absurdo
da perda sublime.
Que nada!
Na ponta da faca
dou murro!
Esburaco a pinça do medo.
Estremeço a pele sem tinta.
Agora é que começo
tudo de novo
outra vez.
Respiro.
Aos 29 minutos do dia 22.05.2008
de um amor partido.
São puras as metades
que separam o débito
do que já não é devido.
São cruas as passadas
de dois, que se distanciam.
O todo sem partes
é meio esquisito.
Parece queijo suíço
sem sal, dó ou doçura.
Assim somos nós
depois do adeus dito.
Desdigo o absurdo
da perda sublime.
Que nada!
Na ponta da faca
dou murro!
Esburaco a pinça do medo.
Estremeço a pele sem tinta.
Agora é que começo
tudo de novo
outra vez.
Respiro.
Aos 29 minutos do dia 22.05.2008
De sonhos, amores, ventos, palavras...
Uma palavra jogada ao vento
um sonho que não soube ser
um presente jamais aberto
um amor que não coube ter.
Um vento soprado na palavra
solta no sonho jamais aberto
cujo amor foi um presente
que floresceu no deserto.
Um presente solto no sonho
de um amor feito de palavras
um vento jamais desperto
um aperto de sombra errante.
Um sonho de amor presente
de palavras e desertos escaldantes.
Que não soube ser.
Que não soube ter.
Que não arriscou as delícias
do vôo rasante...
Aos 18 minutos do dia 22.05.2008
Fui lida na Malásia!
Nem sei como se chega lá!
Tem lá nesse nome, confira:
Ma LÁ sia!
Lá eu sei ser bem longe
e não sei se me entenderam, lá.
LÁ também é nota
de qualquer música
na escala da escolha
pela letra da alegria.
Só que lágrima
também tem LÁ.
Como em todo lugar.
De um jeito ou de outro,
melhor saber que na Malásia
agora tem, além de tudo o que tem lá,
também a minha poesia.
(Com uma alegria quase infantil,
daí o tom também quase infantil
da letra dessa euforia...
Aos 09 minutos do dia 22.05.2008)
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