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Um jeito de ver
Meus Contos, Meus Pontos, Meus Ítens
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Noção
Que chovam canivetes, delírios ou pétalas de rosas
que a neve cubra os caminhos
e que provoque as cãs
que as folhas das árvores tombem
e que as enxurradas tudo levem.
Tu, vivo, em mim, doce e quente verão...
Tu, minha eletricidade.
Eu, teus pergaminhos.
23.04.2010 - 02h29min
Diderot
Diderot, o que diria?
Tu, minha bem-aventurança
o melhor que me houve em vida
'Primus inter pares'
fôlego no encaixe
onda sonora sentida na
pelecicatrizadadeorvalhoferidadefogoapaixonada.
23.04.2010 - 02h21min
Profética
Meu coração tropeçando
na mágica do teu olhar de arco-íris.
Teu nome diferente de Pedro
tu, minha dourada pedra angular
meu templo, altar, ritual, energia.
Meu Norte, bem ao Leste
de onde o Todo se inicia.
Tudo e Nada entre teus dedos.
Poder supremo.
Escolha tua.
Na próxima esquina,
o meu endereço te guia.
Nome e sobrenome na placa
que dúvida não permite
sobre a extensão do limite
que de mim te aproxima.
Mais impossível?
Profecia.
23.04.2010 - 02h05min
Hiatos
Nietzsche dizia que o dia em que não se houvesse dançado
deveria ser considerado perdido...
Os dias em que não fui tua
todos os que vivi antes da tua vinda
todos aqueles em que ignorei tua existência
todos os que não ri contigo
nem te beijei
estão nulos.
Não existiram nem dias nem noites
nem outros estados
nem outras tensões.
Não existiram minhas dores
nem lágrimas
nem vertigens
nem intenções.
Nada.
Antes de ti,
h
i
a
t
o
s
.
.
.
23.04.2010 - 01h45min
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