quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dedicatória

É notável a forma como carregas na aura todas as cores de que gosto o suave permanecer ao lado como se nunca te afastasses como se me acompanhasses o tempo todo leve sombra pairando sobre mim protegendo-me dos raios nocivos não do sol, mas dos medos e turbulências de uma vida que a gente não tem como prever. Ao longo desses meses tens permanecido sempre o mesmo sempre disposto a me ouvir sempre presente, constante. Nenhuma mudança. Nenhuma contradição. Se dizes que és, confirmas por atos. Manténs exatamente o mesmo perfil, deixando que eu te conheça aos poucos, mostrando teus lados lentamente sem nunca abandonar o cara que eu conheci. Doce, de uma doçura quase infantil. Seguro, de uma segurança tão firme e tão madura, que extrapola a tua idade. Tu és mais do que aquele cara em quem eu penso durante o dia e com quem adoro estar. Tu és mais do que aquele cara que entrou devagar na minha vida e eu pensei que não fosse ficar. Mas ficaste. E estás até agora. A despeito de tudo... A despeito de mim... Hoje não é só mais um dia; hoje é outro dia em que te vejo na rua, em que te ouço na rua, em que quero te encontrar. Não é uma data especial pra nós. A minha data contigo é sempre. A minha data contigo começou há meses. A minha data contigo permanecerá. 12.06.2008 - 23h21min *Tu sabes que é pra TI!

Ampulheta

Tempo: um estalo. 12.06.2008 - 03h29min

Efeméride


O frágil fio da vida.









12.06.2008 - 03h15min

*Para minha mãe, que bravamente

resiste, equilibrando-se sobre O fio.