quarta-feira, 9 de julho de 2008
Morrer de rir
Um riso ecoa do fundo da vida
um risco de bala fura o ar
um corpo tomba
morreu baleado
perdido, ele e a bala
a bala, que chega pra matar.
Melhor seria a notícia
se um riso ecoasse da superfície da vida
se uma bala dançasse a refrescância
de um Halls na boca do corpo
que bailaria no espaço aberto do salão
morrendo de rir,
de alegria, de alegoria, de satisfação.
Melhor morrer de rir...
Nos primeiros 3 segundos do dia 10.07.2008
Falta de opção
Neste país, não temos muitas opções. Ou morremos nas mãos dos bandidos, ou morremos nas mãos da polícia, ou morremos de puro desespero, abandono, invisibilidade... Mas morreremos... Só não corremos risco nenhum de morrer de amor... ah, isso de jeito nenhum...
09.07.2008 - 14h54min
Norte
Estamos todos fora de foco? Perdemos o rumo? Ou eu é que, de repente, não consigo mais suspirar?
09.07.2008- 01h
Ainda bem que a gente pode...
...escolher....
...esquecer....
e
...tentar outra vez....
Aos 16 minutos do dia 09.07.2008
Eterno retorno...nem um pouco terno...
O homem continua cometendo as mesmas atrocidades que aconteciam na História Antiga. Só que, agora, com a ajuda da tecnologia. O resto é absurda e absolutamente igual.
08.07.2008- 01h15min
*E Nietzsche, afinal, tinha razão...
Nada a declarar
Soletre o sopro da letra
que espera o amanhecer desigual
nenhum princípio é agora...
06.07.2008 - 18h
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