sábado, 26 de janeiro de 2008

Lançar-se

Sem colete salva-vidas mergulho de cabeça no mar dos teus sonhos. Dos nossos sonhos. Compartilhados. Vividos. Intensamente vividos. N O V A M E N T E. 26.01.2008 -20h40min

Canção

"Bem-te-vi", canta o pássaro, à janela do nosso quarto. Bem-te-tive, canto eu, ao teu ouvido insone... 26.01.2008 - 14h05min

Meio de transporte

Avião? Mais sofisticados, usamos o coração. 26.01.2008 - 14h03min

Perfeição

Um dia branco. A cor da tua pele. 26.01.2008 - madrugada (Para Roberto)

Hay tanto que decir...

Insuficientes são as palavras; nem que todas fossem reunidas e delas garimpadas as mais raras, as mais preciosas, as mais belas, ainda assim, não descreveriam nada do que existe entre nós. Nos dois. No Um. No Um que sou em ti. No Um que és em mim. Nada. Nem o vocábulo mais rebuscado. Escritura do mais erudito dos homens. Virgílio, talvez? Júlio César? Borges? Ninguém. Nenhum poeta. Nem tu. Nem eu. Impossível... ...yo sé que no es tanto de palabras pero hay tanto que decir al respecto... 26.01.2008 - dia nascendo... (Simone Aver e Roberto Amezquita)

Cegos, nós

no vés el amor no es tanto de ver los que escribieron son ciegos...
(pero no como puedes entenderlo sino ciegos)
*Roberto Amezquita
Cegos olhos para o que está aparente cegos olhos que atravessam distâncias palpáveis e vêem além, penetram no insondável perscrutam o que sequer foi inventado. Cegos olhos que alcançam a dimensão exata do amor fechadas as pálpebras dispensáveis. A visão necessária só precisa de um certo verso de um certo poeta, de uma certa poesia. O poema perfeito escrito pelas tuas mãos na minha pele, no meu seio, no meu coração... Teu nome. 26.01.2008 - 13h34min (Impossível traduzir de outra forma, esse encontro...)