segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Quem sou eu?

Se descobrires, me avise. Estou louca pra saber quem é essa que mora em mim...
11.08.2008 - 15h15min

Poesia

Poesia é lágrima que não verteu dos olhos, explodiu no papel...
Agosto de 2008

Da poesia

Poesia é uma dor Que aflora no dia azul: Saudade espessa... agosto de 2008

Do plágio

Não permita que te roubem A inspiração imediata ou futura. Que o verso passado, Esse já foi. Dá, pois, esse que foi, de presente, Aos porcos que te copiam. Que mais lhes resta na vida A não ser mendigar As migalhas da tua poesia? Incompetentes, Rastejam sobre teus rastros, Fuçando o brilho das tuas feridas. Tem pena desses tais miseráveis. Tem pena dessas árvores secas Incapazes de parir um único verso De sua própria autoria. Quanto a ti, É TEU o privilégio do assombro É TEU o calafrio na espinha A dor desmedida de gerar e dar à luz a tua arte. São TUAS as noites de rabiscos, As madrugas insones, famintas, As buscas, as bruscas surpresas, as pesquisas, Os olhares profundos, os olhos castanhos, os orgasmos, Os mundos, os medos, os amores, os destemores insanos. É TUA a pele dele Que ao contato teu, arde. São TEUS os beijos três, As pérolas nascidas d’areia Bem no meio do deserto; Os caminhos, os descaminhos, as desordens, Os atalhos abertos a faca e sangue quente. É em ti que habita o caos, Pai de estrelas cintilantes. É TEU o pânico, O profano, o insano, o sopro, o conto, o canto, o amante, A parte mais importante, A única de real valia. Sim, TU és O poeta. O outro, o desgraçado que te rouba o verso, O que se pensa esperto, Esse jamais passará nem perto De ser apenas e tão-somente Muito menos que um reles, sujo, imundo, Indigno verme e delinqüente, IM-PO-TEN-TE. 09.08.2008 – 01h E tenho dito!