quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Embriaguez


Ando bêbada de poesia

cambaleante, entre versos e prosas

escorrego nas curvas das letras

caio entre vírgulas, títulos e rosas.

Leio e escrevo sofregadamente

morta de fome e vontade de beleza

enfeito essas linhas

com riso e sílaba amorosa.

O sucesso é o que eu digo

da estrofe que desato agora.

O desperdício do tempo gasto

com quimeras e esperas enganosas

me arrancaram do mundo perfeito

onde encontro meu poeta e seu peito

de "sonetos" e canções carinhosas.



Ando bêbada da poesia da vida.



Ah, vida, embriaga-me com teus versos!



Embriaga-me, vida, com teus diversos

acordes lendários, lentos goles vários

de pura beleza, de pura alegria...



Embriaga-me, vida! Com teu sopro e teu delíro

com teu cheiro, tua loucura, teu improviso...



Ando embriagada de vida!!!!!!!!!!!!!!





10.01.2008 - 21h12min

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