domingo, 27 de janeiro de 2008

Fato

O dia deu em loucura plantou poesia na minha porta trancou a corrente das horas e trouxe no vento uma certa doçura. A rua refez o caminho revivendo o momento já ido transpôs o espaço e a notícia choveu no molhado que sofria. E eu, paralisada e nua, observo a ascensão do projeto que não vi e suporto, paciente, a distância dos sentidos e das emergências que afloram, provocados pelos suspiros dos crepúsculos que se sucedem... O dia morreu em doce loucura...
...muerto de ti tal vez contigo iluminado...
*Roberto Amezquita
27.01.2008 - 14h28min

2 comentários:

Nathalia disse...

Queria eu poder trancar a corrente das horas...

Belas palavras!

Anônimo disse...

Sem consciência de uma perda, não podemos avaliar um ganho. As sucessões se sucedem sempre ao sucedido...o que importa é o "momento" anterior à sucessão.
Sucesso, sempre!