sábado, 2 de fevereiro de 2008

Arte e Fato


Revelei por essas linhas
os traços da minha vida.
Procurei as palavras exatas
que descrevessem meus passos
que desenhassem as curvas
dos caminhos que escolhi.
Cantei minhas vitórias
chorei as partidas e as saudades.
Confessei meus amores sem culpa.
Espalhei boas novas.
Ri, com os velhos e as crianças.
Colhi os frutos plantados
com a alegria que me acompanha
diariamente
desde que nasci...

Agora, o tempo exige silêncio.
A falta de sentenças exatas
é realidade em mim.
Não há mais o que dizer.
Nenhuma expressão.


O silêncio é em mim, hoje.
Agora, ele sou eu...


Shhhhhhhhh.....



02.02.2008 - 0h34min

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