Prova de fogo, o silêncio.
O largo e impenetrável silêncio.
Fogo devorador das horas
reservadas para a troca.
Implacável silêncio
de peso não calculado;
desmedido silêncio que cala
o que está por ser dito.
Maldito silêncio que abala
a estrutura do construído.
Silêncio que desmorona o edifício.
Poeira.
26.03.2008 - 01h11min
Nenhum comentário:
Postar um comentário