terça-feira, 22 de abril de 2008

Dos julgamentos

Creio que nenhum julgamento seja legítimo, desde que proferido por um homem. A visão humana é extremamente limitada e sujeita a influências as mais variadas; portanto, pouco confiável. Julgamentos nunca são justos, em hipótese alguma. Além disso, nem sempre as vozes dizem o que realmente querem dizer. Mais um ponto em que a legitimidade é questionada. Logo, não pergunte de onde vem uma legitimidade que não existe, de uma voz que não diz tudo o que quer dizer e que profere um julgamento limitado, inclusive, por sua condição. Seja você. O resto é apenas a vida, em movimento.
21.04.2008 - 23h39min

3 comentários:

Nathalia disse...

O julgamento sempre nos cabe.
É através dele que estabelecemos as explicações para que, de alguma forma, possamos entender o que se passa.
Para muitos, é por demais dolorosa uma vida sem explicações.
E de tanto explicar e de tanto julgar, a vida vai perdendo seu propósito, o de ser vida, inexplicavelmente vida.

Anônimo disse...

Instigante como a pureza do diamante esse teu texto. Mas é preciso levar em conta, sempre, que todo julgamento tem base nos princípios de direito, moral, cultural e religioso da comunidade onde se julga. Há necessidade de se ter disernimento para não igualar o prevaricador ao justo. Mas como distinguir um do outro? Seja você. Escute tua consciência.. Sucesso, sempre! A vida segue e nós vamos ficando à margem da estrada juntando o que nos cabe.
Orlando

Roberto Amézquita disse...

No se busca la legitimidad, no precisamos de transparencias ni confianzas ni por la esperanza ni por el miedo

Preferiremos llenar nuestra vida de incertidumbres que de certezas
vivir en las ruinas de lo predecible no es volar como volamos