quarta-feira, 4 de junho de 2008
Brinde
Um sim
um brinde
uma lágrima
no copo de cristal.
Escorre solta
despede-se
o soluço prende
voluntariamente...
Escoras derretidas
soluções imprevistas
um vão na estrada
um fogo na escada
que vai adiante
sem perguntar a razão.
Um brinde cego
exercício degustado
com precisão.
A lágrima perdida
não-vista
não-lembrada
não-sofrida
de novo
outra vez.
A fome certa
saciada.
Equilíbrio no espaço aberto
liberto de frentes
ou de luvas nas calçadas.
Período ganho em vertigem
de publicação
de letras em piercings
invisíveis condições
pra estarmos felizes.
Nós dois.
Aos 23 minutos do dia 4 de junho de 2008
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