terça-feira, 10 de junho de 2008

Lumina

De olhos abertos atentamente sondo o que há de vir. Nos indícios que deixas perdidos entre os silêncios - mais longos que meu desejo menos quietos que gostarias - encontro brechas de luz lilás. Acendo as centelhas de um calor que se diverte em me fugir. Recruto vagalumes aos milhares com sua luz amarelada piscante pra salpicar de beijos a escuridão da noite e florestar de cor a imensidão dessa mesma noite que me abraça sem trégua sem dó nem piedade sem misericórdia de mim. Quero florir o instante em que te vejo jardim de lua e prazer encanto de história lida beleza de amor pra trazer pra dentro da alma acesa e rir da lua, coitada, que não tem a sorte nem a bênção de poder ouvir essa tua risada. 10.06.2008 - 20h08min

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