terça-feira, 3 de junho de 2008
Medidas
Quantos anos têm os dias?
Quais supostos enganos
aguardam nas ruas?
Como se conta o tempo
não vivido?
Como se encontra o prazo
não vencido?
Quantos passos até teus olhos?
Onde a razão do encantamento?
Até onde a coragem?
Quantas melodias guarda
uma voz?
Quantas loucuras ainda terão vez?
De quantas declarações de amor
se faz um riso?
A alegria é um estado ou uma situação?
Nó mais solto amarra mais?
Seriedade assusta?
Quais motivos são suficientes
para romper sólidos vínculos?
É mais feliz quem ama mais?
Qual é o preço de um abraço sincero?
Quanto te custa a distância?
Que peso têm tuas mãos
na minha pele?
É teu coração que vê,
ou será tua obra?
São teus sonhos as algemas
que prendem os meus?
A luta diária te aumenta o fôlego?
O fôlego da luta, aumenta teus dias?
Vinte horas apagam 20 anos?
Quem nasceu antes: eu ou o teu encanto?
Quantos quilômetros estendem
as estradas que te guiam?
É absurdo um começo sem haver?
Quantas lágrimas, antes
que a fonte seque?
Quantas secas, antes
que a esperança nasça?
Que diferenças guardam 20 anos?
Que planos aguardam
os panos da rede lilás?
Onde o calor da estrela?
Quantas diferenças revelam
semelhanças importantes?
De quanta proteção precisa
um anjo?
Distância é atitude ou escolha?
A medida exata da vida.
Existirá?
03.06.2008 - 18h20min
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Um comentário:
A vida não tem medida, é desmedida. Por favor, atenda a esse meu chamado, Vá ao meu blog. Postei Excalibur.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
É um épico, vai distrai-la
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