domingo, 29 de junho de 2008

São? Não!

Não são feras não são monstros não são contratos de locação. Não são suspenses não são pertences não são... Não vão à forra não se vestem de falsas modéstias não cantam vitória não pirateiam amores não reclamam não são. Não aparecem de repente não partem num repente não repetem a aflição não são. Não emprestam o rosto não recitam oração não são outonos não são diários não são os donos das falácias, dos horários. Não são limites nem atribuições. Não são encantos devaneios ou ocultas religiões. Não são alianças nem trancas muito menos satisfações. Não são providência semelhança ou alucinação. Não são palha, nem espinho. Não são pedra, nem caminho. Não são... Não são segurança, estilhaço ou abandono. Não são circuncisão. São invejas são duetos são versos decassílabos são invenção. Criações estapafúrdias. São idas e vindas são espadas e cruzes e tonéis de tinta. São luzes? Não são... 29.06.2008 - 11h45min

Um comentário:

FILOSOFIA disse...

"Quero viver de poesia"... tu disseste o que eu sempre quis dizer/escrever. Não fiz nem um nem outro.
Parabéns! falaste por mim!