quarta-feira, 30 de julho de 2008
Vozes
Um sonho de voz grave                                           
na escuridão da noite.
Uma noite de sonhos graves
na clara voz do dia.
                                          
Uma noite grave no dia sonhado                                                 
de voz desprotegida.
        
Uma voz na luz difusa         
no varal de roupas molhadas
sacudidas pela tempestade de areia                            
da noite proferida        
pelas palavras que escorrem                     
da roupa vermelha.
                                                       
 A grave situação do peito                                                  
embalado na voz vermelha                                                          
do nome embrulhado                               
nas Fagulhas de um Fogão à lenha...
                             
A voz, na noite serena.
                                                      
A lua que diz,                                                                
na voz do luar,                                         
quantas letras serão
necessárias 
                             para um único verbo sonhar:
                                             A   M    A    R   .   .  .
30.07.2008 - 02h41min