Invado teu corpo 
com fome de força 
e 
v i r i l i d a d e. 
Nasço das tuas palavras
das entranhas dos teus verbos
i   r    g    l    r    s
  r   e    u    a   e
das entradas das tuas portas
reentrâncias de partes dos sabores
irrestritos
irrigados
rompantes de reconhecidos suspiros.
Relativas são as alturas 
dos teus motivos todos 
tola insegurança 
cercada de amares 
por todos os teus lados.
Invades meu corpo 
de desenhos feitos a mão 
nos contornos dos teus pêlos 
a 
r 
r 
e 
p 
i 
a 
d 
o 
s 
.
Não são bastantes as palavras 
que transbordam dos meus olhos
nem suficientes as energias
que transportam os meus óleos 
que te inauguram 
inundam teus poços 
incendeiam teus poros 
polarizam teus sensos.
INCENDEIAM-ME 
AS HORAS 
AS HONRAS 
DA CASA 
!
22.08.2008 - 14h
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