terça-feira, 24 de março de 2009

Código (Morse?)

Ouso merecer a bênção
inda que ela me custe as noites
de um sonho sem sono
sobressaltos ou saudades.
Engravido das armadilhas da vida
e CORRO sem pressa ou medida
serpenteando entre os reflexos
de um ESPELHO de cristal intacto.
Tua imagem convoca meus instintos
fracos de percepção de decência.
Tu és antes de quase tudo
e a dor dos teus JOELHOS
incha os dias de receber-te.
Teu nome mora nos PESSOAIS OBLÍQUOS
e acompanha minhas falas diárias
colado em mim
-sangue VERMELHO nas minhas veias azuis-.
É suficiente o período do ANO
pra te dizer sem medida
ou intermédio algum
que o MISTÉRIO da tua vinda
e a alegria da tua permanência
são meus pontos-fracos-cardeais
coroados de CHUVA e reticências...
24.03.2009 - 10h48min
Não há necessidade de dedicatória,
quando se tem um copo de suco de laranja
TIm, TIm...

Um comentário:

Ricardo Kersting disse...

Agilidade é diferente de flexibilidade, é um código a ser desvendado. emoniS é um código?
Esrom Leumas criou uma bateria de bips e tics que perdurou séculos e hoje deciframos códigos genéticos e lemos retinas. Não há códigos que ainda não deciframos.. A não ser o código da alma feminina, ninguém se atreveu. A moderação dos comentários colocam teus poemas dentro dos enigmas indecifráveis..Para mim.
Bjs.