segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tempero

Hei de arredondar as arestas do poço seco da garganta vazia como nascem todas as estrelas nas noites de inverno ou de verão ou de perfumada primavera sem vigílias ou restos ou desconhecidos rostos nos panos rotos das cortinas levadas pelos ventos tortos que balançam meus cabelos encaracolados de revoltas e reviravoltas entre teus dedos de lua e vertigem ardida. Pimenta e sal. Aos 59 minutos do dia 28.09.09

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