Hei de arredondar as arestas
do poço seco da garganta vazia
como nascem todas as estrelas
nas noites de inverno ou de verão
ou de perfumada primavera
sem vigílias ou restos ou desconhecidos rostos
nos panos rotos das cortinas
levadas pelos ventos tortos
que balançam meus cabelos encaracolados de revoltas
e reviravoltas
entre teus dedos de lua e vertigem ardida.
Pimenta e sal.
Aos 59 minutos do dia 28.09.09
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