sexta-feira, 2 de abril de 2010

História

Ando cega
a tatear teus poderes
de tamanha entrega.
Tu, tuas faces todas,
tuas diferentes artes,
tuas dores e teus limites.
Silencioso guerreiro de lutas internas.
Valoroso príncipe meu.

Os caminhos, as histórias,
as geografias e as matemáticas
incapazes de nos separar
ou de impedir o 'impriting'.

Ando cega
a entregar-me inteira
despida das vestimentas costumeiras.
Sem pressa
sem lei
sem decência.
Eu, meus lados todos,
minhas diversas partes,
minhas flores, meus rompimentos.
Silenciosa dama de lutas intensas.
Tua mulher.



02.04.2010 - 15h19min






2 comentários:

Ricardo Kersting disse...

"Ando cega de tatear teus
poderes de tamanha entrega".

Comovente essa frase. Comovente.
Não me importa os motivos, até porque eles somente a ti importariam. Mas o simples fato de escreveres este sentimento te coloca numa órbita além desta galáxia.
Beijos

Blue Knight disse...

Eu, logo eu, cavaleiro destronado em busca de honrarias e alguma glória...
Eu e só eu tive a honra de levar amarrado em minhas armas, como uma benção, o lenço da mais bela dama... A me fortalecer e me tornar invencível nesta justa, que é a vida.