Perco a palavra.
Construo sentenças involuntárias.
Avanço um passo parado enquanto
A erudição me proíbe
De andar descalça
Entre as vírgulas impressas
Nas culpas da arte duvidosa que produzo.
Estabeleço parâmetros
E os rituais marcam as conclusões precipitadas
Nos pactos permanentes.
Assumo as estradas
Pelas quais embalo meus impossíveis sonhos.
Nas minhas pretensas criações
Permaneço.
13.06.2010 - 03h13min
2 comentários:
Seus escritos me fazem viajar por lugares muito diferentes dos convencionais. Se é essa a sua intenção, parabéns. Você atinge seu objetivo em cada postagem.
Outra coisa: quando penso ter entendido seu caminho, você faz uma reviravolta repentina e me pega de surpresa.
Acompanhando seu blog, e seus escritos anteriores a ele, ainda não consegui desvendar você. E, creia, ao contrário de me assustar, só contribui pra que eu fique cada vez mais curioso sobre o que vai nessa sua mente poética.
Saudações poéticas.
Luciano
Sim, você permanece. A despeito de tudo. Você permanece. Em mim.
Seu permanente admirador.
Abraços
Cello
Postar um comentário