Recolho-me à minha insignificante
letra de mulher,
perdida n'algum ponto
entre a consciência e a embriaguez
de um verso sem rimas.
Vou pela sombra, feito cão perdido
em noite fria e sem luar.
Sem dono, sem folha branca
onde esvair os elementos
que fazem de mim quem eu sou.
15.10.10 - 01h15min
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