terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Des-canso

Viro a noite
que segue um dia
de cabeça pra baixo.
Depois do sono indeciso
que veio à revelia
e instalou-se sem pressa
entre os cobertores dobrados
na ponta da poltrona
do último dos quatro cantos da vida,
um fio de esperança pousa
no começo do sonho desfiado.
Não sei com que trauma
as frestas dos minutos convivem
pra não exaurir de forças
os movimentos que se obrigam
a despertar
quando dormindo deveriam.
O corpo suporta.
Té quando?







18.01.11 - 01h40min

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