Pouco aprendi
do quase nada que me foi buscando
uma ponta aqui
outra ali
extrapolando
limites já gastos
impostos
pela história
que eu vivo aqui.
Os dias que me atravessam a garganta
são cordas do universo paralelo vocal
que me acompanha. Não
sei d'onde vim
mas sei daqui
desse comboio de metáforas diárias
metamorfoseadas em Kafkas, Shoppenhauers e Rilkes
enrolados à tua língua
que maldiz esse meu defeito
de te pendurar uma chave ao pescoço
e ordenar:
liberta o calabouço!
02.07.2011 - 18h
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