Para meus amigos queridos: Carlos Farias, Claudinha Rebel e Lenita Lataes
Cambaleio
nas linhas firmes
do caderno extinto.
As tintas reunidas
ruminam sinais
irre
conhecíveis?
Farias outros versos
n'outros bares
ausentes de trapos
frangalhos d'outrora?
Sim, Carlos, Farias.
Farelos d'algodão ou cinzas
soprados das lareiras frias
apagadas freguesias
improvisos nos próximos quintais.
As canetas deslizam
nas curvas de rebeldia
de uma certa Claudinha,
na doçura inata
da nata da poesia: Lenita.
Tesouros e versos
nunca vem sós...
Saudosos trapos triplos
dos quais jamais
em tempo algum
desfarei os nós.
Um comentário:
Estas linhas firmes, me fizeram sentir como uma criança saboreando o doce preferido!! Ah q saudades de escrever, de expressar, de fazer pensar, rir ou chorar!
Que os nós deste laço sejam sempre cegos!
Desatar? só se for a escrever!!
Obrigada, querida Simone!!!
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