sábado, 22 de dezembro de 2007
"Amorticínio - a canção"
Ata-me, canção
Rima que o peito teceu
Estanca-espanca meu "eu"
O dom de amar é sofrer
Breve aurora que
Resvala na escuridão
Precipitando na dor
Da solidão
Quando eu me lançar
Sobre o teu olhar
E tudo mais se calar
Quando a poesia
Clamar por ti
Não fuja jamais de mim
(Refrão)
O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor nasce nos olhos
De quem é feliz
O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor dorme nos olhos
De quem é infeliz
diurudu...
(Galdino)
Não vou colocar data aqui, porque essa canção vem me acompanhando desde que a ouvi a primeira vez. Chorei. E não foi só na primeira vez, não. Volta e meia, quando a ouço de novo, choro, porque ela mexe comigo, não sei explicar exatamente como. Mas ela é tão simples, tão simples que (Tiago diria que NADA é simples..rs..) me deixa meio tonta. E extasiada. E viciada. Quero ouvir mais e mais e mais e mais... E não canso, nunca... Como não canso de amar... Como não desisto de amar... Como tenho cá minhas cicatrizes... E como tenho felicidade nos meus olhos, porque amo. Obrigada, Galdino, por dizeres de forma tão bonita, dessas coisas que todos temos, e que não conseguimos traduzir em palavras... Obrigada.
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