quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Preconceito?

Um dia, uma professora que amo muito e que admiro de montão disse: "A ignorância é a mãe do preconceito". Nunca mais esqueci essa frase. Faço-a minha, diariamente. Quantas vezes, por absoluta ignorância, deixamos de viver, movidos por um preconceito qualquer, arraigado em nós, chaga oculta que nos apodrece, por dentro e por fora? E nos faz menos dignos. De tudo. Eu tenho os meus. E luto contra eles diariamente. Provocam em mim, os meus, uma espécie de enjôo. Fazem mal à minha alma. À parte de dentro de mim. Por isso o cuidado pra que eles não criem raízes tão profundas a ponto de não me permitirem mais viver. Nem deixar que os outros, à minha volta, vivam. Para evitar os meus, esclareço-me. Consigo matar alguns. Um dia, haverei de me livrar de todos, inclusive do preconceito contra quem sofre desse mal: o preconceito mesmo. Sinto muito, esse é forte demais, ainda não consegui vencê-lo. Um dia eu chego lá. 27.12.2007 - 23h12min

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