segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Desalinho

Quando tu chegaste, minha vida ia de vento em popa, de proa em proa, de proa a vento, de vento em diante, de dia à frente, de frente ao dia, com vento, sem vento, com remo, sem remo, com guia, sem guia, parentes, correntes, confetes suficientes pra me manterem em linha reta.
Mas tu chegaste.... E o verso virou beleza e o suspiro virou a mesa e a poesia foi só surpresa
o espaço caiu num buraco sem fundo
o sonho cobriu o resto do mundo
e a vida me trouxe a certeza:
era por ti que eu tanto esperava...
21.01.2008 - 01h06min

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