Enquanto o dia nasce aqui
a madrugada inda embala teu sono.
Enquanto a vida vai pela metade
nessa minha parte do mundo,
a tua se espreguiça e reclama
a partida do descanso breve.
Enquanto a tarde morre no horizonte
e eu giro, vendo o sol, aos poucos,
adormecer; esse mesmo sol te banha,
início de tarde, hora de ter o que fazer.
Minha noite é teu fim de tarde.
Hora de janta e algazarra pra ti.
Hora de silêncio e descanso pra mim.
Um mundo pequeno que permite que te alcance
embora impeça nossos abraços.
Um mundo pequeno: madrecita, padre, hermanos
os meus, os teus, as nossas famílias juntas
embora impedidas do brinde...
Ainda assim, é teu nome que preenche meus espaços.
05.02.2008 - 16h28min
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