terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Distância relativa?




Enquanto o dia nasce aqui

a madrugada inda embala teu sono.

Enquanto a vida vai pela metade

nessa minha parte do mundo,

a tua se espreguiça e reclama

a partida do descanso breve.

Enquanto a tarde morre no horizonte

e eu giro, vendo o sol, aos poucos,

adormecer; esse mesmo sol te banha,

início de tarde, hora de ter o que fazer.

Minha noite é teu fim de tarde.

Hora de janta e algazarra pra ti.

Hora de silêncio e descanso pra mim.




Um mundo pequeno que permite que te alcance

embora impeça nossos abraços.

Um mundo pequeno: madrecita, padre, hermanos

os meus, os teus, as nossas famílias juntas

embora impedidas do brinde...



Ainda assim, é teu nome que preenche meus espaços.





05.02.2008 - 16h28min

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