sábado, 12 de abril de 2008

Maiúsculos


o tempo parou nesse instante

conversa interna pela eternidade afora

que dirão eles? quantos versos farão juntos?

que diremos nós de nossos humanos poemas

cheios de imperfeitos dizeres

de sensações de futuro inexistente

de pretensão de rima que não aflora?

que diremos nós diante dos deuses

quando nos oferecerem um banco e um livro

e uma caneta de material reluzente?

que diremos, pois, ao dar de cara com eles?

oi, Drummond, meu velho...

oi, Quintana, meu bem...










12.04.2008 - 23h57min



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