quinta-feira, 22 de maio de 2008
De sonhos, amores, ventos, palavras...
Uma palavra jogada ao vento
um sonho que não soube ser
um presente jamais aberto
um amor que não coube ter.
Um vento soprado na palavra
solta no sonho jamais aberto
cujo amor foi um presente
que floresceu no deserto.
Um presente solto no sonho
de um amor feito de palavras
um vento jamais desperto
um aperto de sombra errante.
Um sonho de amor presente
de palavras e desertos escaldantes.
Que não soube ser.
Que não soube ter.
Que não arriscou as delícias
do vôo rasante...
Aos 18 minutos do dia 22.05.2008
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Um comentário:
Cartas abortadas.
Tristes. Antes fossem pesadelos.
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