quinta-feira, 29 de maio de 2008

Desabafo

Estupefata fico quando meus olhos veem o que decerto não é certo o que decerto é do mal semente. Tonteio pelas alamedas da vida quando a mão que dá, reclama quando a mão que recebe, rechaça. Questiono meus valores opiniões, desgastes que evito ou que procuro, em meio a questões jazidas ou recém paridas nos hospitais das almas que me cercam e que se intitulam donas de saberes exatos. (Que será isso, meu Deus?) Queimo em meio às labaredas das línguas malditas que se dão o direito e o crédito de saberem o que existe por dentro do cara que atravessa a rua e carrega o estigma que atesta: bandido! (sem nunca ter sido). Revolto meu estômago sensível ante a poluição de mentes duras que julgam ser esta a suprema ditadura: a de quem não tem mais nada além da própria opinião, diversa dessa podre maioria. Desabafo. E volto a ser aquela que observa e que promove, se não muito, ao menos um tanto de aflição nesses tais que são por incrível que pareça, apenas meus semelhantes. 29.05.2008 - 01h26min

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