terça-feira, 15 de julho de 2008

EMARANHADO SOBREVOAR DE VERSOS PONTEIROS DESCALÇOS FUMEGANTES VERSOS DESCALÇOS CAFÉ COM POESIA EMARANHADA NA PONTA DA MADRUGADA MADRUGADA EMARANHADA

Café da manhã com uma ostra, um elefante ele quer só, ela quer acompanhar com sucos, iogurte, fruta do conde em murros, pretume, gasolina delicadeza e virilidade pra saborear. Cruéis nós em dedos, suaves laços no cabelo um filme de Kung Fu, lábios tocando um coelho branco. Todas as guilhotinas, estradas, florestas, ruínas revestidas de flores e regionais festas desnudadas em aço e cidades imperiais. Brindam com xícaras de líquido negro forte nos anéis das madeixas dela, saúdam as muralhas que avistam ao leste sobre rugas na tromba elementar. A vida se diluindo em cores a morte desbotando na escuridão a pérola, na pata do elefante a ostra alada de orelhas plana. Voar é criar raízes viver é poetar cair é ascender ao espaço como tomar café sentado ou colher fruta doce na ponta do pé.
*Escrito com Pedro Augusto (http://elefantesvoltam.blogspot.com/),
ENTRE ALGODÃO DOCE E ARAME FARPADO,
na fértil madrugada
do dia 15.07.2008 .
Valeu, Pedro!