Engulo o verso concreto
envolto nas cartas de um baralho mudo.
Emudeço
diante da imprecisão louca
da previsão de uma cartomante cega.
Tateio
meu ventre à procura do útero
que carrega teu filho.
Sou grito,
num parto sem partitura.
Comentário para o poema CONTIDA CORTINA, de meu querido amigo, o genial Glauco César II
Agosto 2008
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