terça-feira, 2 de setembro de 2008

Setembro

O diferente me atrai
mas não me prende.
A segurança se atrela
à minha pele. Permanece.Tensa.
É o constane que fica.
A mudança é só um vão
na silenciosa hora inesperada.
Salada gelada de exóticas frutas frescas
em dia de sol escaldantemente desértico.
Devoro o instante que me abre
as possibilidades que eu aposto ter.
É temeroso enfrentar o perigo
e eu não me dou conta dos riscos
que riscam círculos em volta do meu riso.
Brindo à vida com água,
nessa clara manhã,
anúncio de Primavera.
As flores abrem as portas
dos orvalhos mágicos
precioso pólen renovado.
Um diferente, que vem igual,
ou um igual que se apresente diferente?
Setembro.
Outras formas.
Outra vez.
02.09.2008 - 14h08min

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