domingo, 10 de maio de 2009

Poeminha sem pé, mas com cabeça

E aí a gente passa gloss
fica com cara de boas-vindas
sorri para o espelho
e bendiz a vida.
Não é assim que nasce
todo o dia,
toda a hora,
toda a partida?
E o batom não escorre
dos lábios
nem do beijo...
Porque os cegos
e estreitos laços
amarram os pedaços
das cabeceiras das camas
vazadas
esvaziadas
valorizadas
pelos braços abertos
do homem amado
que dorme
e não sonha.
A camisa preta
a camiseta por baixo
por baixo o peito
o coração por baixo.
E eu...
Por cima...
10.05.2009 - 23h40min

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